Depois do rock, samba de raiz...
Minha querida irmã resolveu aparecer neste fim de tarde em minha casa. Trouxe consigo uma pérola daquelas que até as ostras procuram. O nome do CD é Dona Edith do Prato. Sim, a velhinha toca com prato e garfo. Nada pop, nada roquenrou, só utensílios de cozinha com a ajudinha de palmas, percussão, viola. Importado diretamente de Santo Amaro da Purificação. Juju ligou para a Bahia para encomendar o CD, que não existe em lojas, e a própria dona Edith atendeu o telefone com aquele sotaque. E ainda convidou minha irmã para passar uns dias em com ela, Dona Canô e (Maria) Betânia. Juju quis vender sua loja de chocolates na hora e abrir uma quitanda em Santo Amaro da Purificação....Nada anormal para quem se formou em Psicologia com monografia sobre a representação social do choro na virada do Segundo Império para a Primeira República. Depois dizem que a doida sou eu.
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