quarta-feira, maio 07, 2003

Telefonema

Hoje eu acordei como uma deusa. O sol fraco entrava pela janela às 10 da manhã, o quarto ainda cheirava a incenso de mel e o dia mesmo só deveria começar às 13h30. Li jornal calmamente, agilizei um trabalho para a faculdade e tomei um tigelão de corn flakes. Delícia.
Palestra de três horas, treino perdido, duas aulas sacais, dois e cinqüenta na carteira, um chocolate fruto de impulso pesando na consciência e pronto: já ia dormir como plebéia. Três bolsas no chão do quarto, livro desengonçado e recheado de palavras chulas na cabeceira, ao lado de Minutos de Sabedoria (sintomático), tênis com meias dentro, despertador para as 7 horas, cheirinho de mel só na memória - eu era pura ralé na cama.
Até que tocou o telefone. Sabe aquele presente, a preciosidade que num momento qualquer reverte toda tendência negativa? Era ela. Estou indo dormir como uma deusa.

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