quinta-feira, novembro 28, 2002

De madrugada

De madrugada
nascem amores.
Morrem credos,
vibram cores,
gritam medos
e convivem dores.

De madrugada
nasce a alvorada.
A guerra é feita,
reluz a espada,
a trégua é aceita:
é salva a amada.

De madrugada
zarpam barcos,
colhem-se flores,
consumam-se atos,
fala-se horrores
(de todos os fatos).

De madrugada
nascem amores.

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